sábado, 1 de outubro de 2011

Na hora certa

Meu choro silencioso,
Abafado nos meus travesseiros.
É um ritual que eu cumpro diariamente.
E assim os anos se passam! 
O choro na hora certa
Evita o comprimido depois.

Os dias passam por mim com seu poder.
Demoras, lentidão, paradas.
São vinte e cinco anos,
Primavera, verão, outono e inverno,
Cumprem o destino de sepultar minhas histórias.

Na dor, nada que um choro de meia hora não console.
Tudo nasce. Tudo morre.







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