As vezes volto
A velha casa.
E tento semear poções de amor.
Ando acreditando que posso me livrar das sujeiras.
Não sei se ainda tenho medo de abrir o portão.
Acho que sim.
Só fecho meus olhos se confio,
só acredito na mão que me segura.
Ando cheio de armaduras depois que você se foi.
Eu quero alcançar esse jeito de olhar o mundo
Pelo portão da sua casa.
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