sábado, 18 de agosto de 2012

velho deixa de ser velho e vira memória.

A minha verdade está amostra...
Assim como a ferida do meu coração.
O que desejaria eu,
um velho moldado pelos os dissabores da vida.
Sou meu conflito.
Com o passar do tempo
velho deixa de ser velho
e vira memória.
Sou prisionério da memória.
Vivo para preservar.
Uma presença morta dos já morridos.
Meu desejo é rasgar este papel no qual escrevo agora.
Quero o dom do esquecimento nesta hora.
Como pude ficar assim?
Eu estaria livre para aventura...
Minha vida foi sem muitas curvas.
O meu destino está paralizado, em minhas mãos,
em meu corpo. 


Sinto minha falta agora entendo.
Preciso me aceitar de volta.
Aceitar de novo esta comigo.

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